terça-feira, 12 de maio de 2009

Prêmio Valdeck Almeida de Jesus "O Homem Que Virou Cerveja"

Foto Silas Correa Leite, Autor Ricardo Jordani


Itarareense Ganha Prêmio e Lançará Livro de Crônicas

-Participando do Prêmio “Valdeck Almeida de Jesus”, Salvador Bahia, 2009, tendo como desafio lítero-cultural fazer uma resenha crítica sobre a obra de sucesso do escritor Valdeck Almeida de Jesus, o popular Romance “Memorial do Inferno, A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo-SP”, o Itarareense Silas Correa Leite faturou o primeiro lugar, sendo que o prêmio será o lançamento de um livro de Crônicas, denominado “O Homem Que Virou Cerveja – Crônicas Hilárias de Um Poeta Boêmio”, no prelo, pela Giz Editorial de São Paulo. No prefácio do livro o promotor cultural do evento literário assim escreve do escritor Silas Correa Leite, à guisa de prefácio:

“Por ocasião da divulgação de meu livro “Memorial do Inferno – A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, tive a feliz ideia de organizar um concurso para a resenha crítico-literária da obra. Tal iniciativa, não nego, foi também uma forma de estabelecer contato imediato com eventuais tripulantes da “Nave das Palavras”, já que insisto em explorar a órbita da Literatura. O prêmio oferecido ao autor da melhor resenha seria, obviamente, o direito à edição e publicação de um livro. E eis que me vi diante de textos fantásticos, que chegavam de toda parte do país. Já antes da avaliação final, uma resenha, em especial, saltou-me aos olhos. Muito mais que uma resenha, era uma demonstração autenticada do perfeito domínio de palavras e ideias. Estava diante de um ‘artífice das palavras’, não tive dúvidas. Seu autor: Silas Correa Leite. Muito merecidamente, o vencedor do concurso. Era inevitável.
Como é possível constatar, no breve resumo biográfico que acompanha a obra, Silas Correa Leite, entre suas múltiplas atividades, é escritor premiado e reconhecido, nacional e internacionalmente, com poemas e contos que abrilhantam diversas antologias, jornais, revistas e espaços literários importantes, sobretudo na Internet.
Tão logo chegou até mim o ensaio de Silas sobre o “Memorial”, tratei de sair à caça de suas obras, de seus poemas, seus textos. E a cada um que descobria, mais fascinado ficava com a força semântica de sua escrita. Uma forma moralmente fecunda e bela de fazer do verbo a representação da vida, em todos os seus vértices e estertores. Silas Correa Leite parecia já ter nascido pronto para o vertiginoso universo das letras. Não há leitor que passe indiferente por suas palavras, posso apostar.
Silas é autor dos livros “Porta-Lapsos”, “Ruínas e Iluminuras”, “Trilhas & Iluminuras”, “Os Picaretas do Brasil Real” (todos de poemas), “Campo de Trigo Com Corvos” (contos), e “Ele Está No Meio de Nós”, romance Místico, e-book, e do livro virtual de sucesso “O Rinoceronte de Clarice”, tese de mestrado e de doutorado, destaque na mídia, inclusive televisiva, por ser o primeiro livro interativo da rede mundial de computadores. Além de escritor, Silas é também um operário da vida, engajado em projetos e atividades de toda ordem - sempre tendo a ética e a responsabilidade por vertentes, registre-se. É o tempo que escapa. É o correr da vida, como bem assinala Guimarães Rosa: "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem." E coragem é o que parece não faltar a Silas Correa Leite, ainda que falte o tempo.
Quis o acaso, porém, que o tempo fosse aqui abreviado e que, por meio de um concurso que promovi, este livro tomasse forma. Não preciso dizer do orgulho que sinto em ter sido, de certo modo, o agente viabilizador desse ‘parto’, que traz ao mundo “O Homem que Virou Cerveja”, uma coletânea de quinze crônicas com o poder de encantar e absorver, seja com o humor inteligente levado a sério - e, muitas vezes, extraído da dor, tal como leite extraído das pedras -, seja com a riqueza semântica e a propriedade de retratar cenas do cotidiano com a ‘profunda leveza’ das palavras precisas, seja com a capacidade de roubar um riso, tocar a emoção ou despertar a consciência crítica do leitor. E isto, face à pressa e aridez de nossos dias, já é, no mínimo, uma pequena vitória.

A todos, resta-me desejar uma boa leitura!

Valdeck Almeida de Jesus - Escritor, Promotor Cultural

Nenhum comentário:

Postar um comentário